Você sabe o que é o termopar tipo K?
Neste artigo, você vai descobrir o que é um termopar tipo K, para que ele serve e onde esse termopar deve ser usado na prática.
Portanto, se você quer aprender mais sobre esse assunto, então continue lendo esse artigo.
O que é o termopar tipo K
O termopar tipo K é o tipo de sensor que é formado por um fio de Cromel como elemento positivo, e Alumel como elemento negativo.
Na prática, ele consegue cobrir uma faixa de temperatura que pode variar entre -200 °C a 1200 °C, com sensibilidade de aproximadamente 41µV/°C
Confira abaixo um exemplo de um termopar tipo K.
Exemplo de um termopar tipo K
Na imagem abaixo é possível visualizar um exemplo de um termopar do tipo K, confira abaixo.
Neste caso, o sensor termopar acima do tipo K é formado por um fio de Cromel como elemento positivo e Alumel como elemento negativo.
Neste caso, podemos destacar também algumas características do termopar do tipo K, confira abaixo.
- Termoelemento positivo (KP): Ni90%Cr10% (Cromel)
- Termoelemento negativo (KN): Ni95%Mn2%Si1%Al2% (Alumel)
- Faixa de utilização: -270 °C a 1200 °C
- f.e.m. produzida: -6,458 mV a 48,838 mV
Mas então para que serve o termopar tipo K, é o que vamos explicar agora.
Para que serve o termopar tipo K
O termopar tipo K é um dos mais utilizados, e isso tem haver com o seu baixo custo e a sua disponibilidade em variadas sondas.
Neste caso, é importante dizer que ele pode ser usado em situações cuja temperatura pode chegar até cerca de 1200 °C e ainda possui uma elevada resistência à oxidação.
Apesar de também poder ser usado como um sensor para medições de temperatura ocasionalmente inferiores a 0 °C.
Na prática, ele se tornou um dos termopares preferidos em aplicações com temperaturas superiores a 540 °C.
Mas onde é usado o termopar tipo K, é o que vamos descobrir agora.
Onde é usado o termopar tipo K
Esse tipo de sensor termopar pode ser usado em atmosferas inertes e oxidantes.
Pela sua alta resistência à oxidação, ele é utilizado em temperaturas superiores a cerca de 600 °C, e ocasionalmente em temperaturas abaixo de 0 °C.
Mas de maneira semelhante ao termopar tipo E, este termopar não deve ser utilizado em atmosferas redutoras.
Além disso, também não é recomendado utilizar esse termopar em atmosferas sulfurosas.
Como exceção em casos onde esteja sendo utilizada a devida proteção, como em situações contendo gases como S02 e H2S.
Isso acontece porque em altas temperaturas e em atmosferas pobres de oxigênio ocorre uma difusão do cromo.
E isso pode provocar grandes desvios na curva de resposta do termopar, e este último efeito é chamado “green – root “.
Além disso, a estabilidade da f.e.m pode ser afetada por um fenômeno chamado “magnetização”.
Neste caso através de gradientes térmicos, tensão mecânica ou pela não homogeneidade das ligas.
Neste caso, a magnetização é atribuída à ordenação/desordenação da estrutura molecular da liga Cromel (+).
E isso ocorre com maior frequência na faixa de 200 até 600 ºC, apesar de que é possível ser revertido por meio de tratamento térmico.
Mas antes de finalizar esse artigo que explica sobre o sensor termopar tipo K, confira as nossas recomendações abaixo.
Mais informações sobre o termopar tipo K
No artigo acima, nós explicamos o que é o termopar tipo K e onde esse tipo de termopar deve ser usado na prática.
Mas é importante relembrar que nós já fizemos um artigo completo explicando cada um dos tipos de termopares, para que eles servem e como eles funcionam na prática.
Por isso, se você tiver interesse, então acesse o artigo acima para saber mais.